Bolsa

É com alegria que a Escola Caminho do Meio oferece bolsas — para nós, é uma prática da Sabedoria Amarela. No entanto, adotamos critérios para a concessão. Os descontos oferecidos são destinados a famílias que possuem uma necessidade relevante —  não se destina a pessoas que podem formar redes de apoio, ou que pretendem apenas “economizar”. Confira algumas informações importante abaixo:

Esclarecimentos sobre as bolsas de estudo:

• A cada rematrícula, é necessário fazer um novo pedido de bolsa, pois as bolsas não são renovadas automaticamente de um ano para o outro. 
• Todos que solicitam bolsa de estudos NÃO tem garantia de vaga reservada (mesmo no caso de rematrícula).
• As bolsas não são sustentadas pela contribuição das outras famílias e nem por pelo poder público. Por isso, em primeiro lugar, a escola necessita prever a sua sustentabilidade antes de poder oferecer uma vaga para bolsista.
• O Instituto Caminho do Meio não tem obrigação de conceder ou renovar bolsas. Nem tem obrigação de conceder um número mínimo de bolsas.
• O Instituto Caminho do Meio não torna pública a análise de bolsas, pois envolve informações sensíveis ou sigilosas.

Como é verificada a concessão de um pedido de bolsa:

1. A gestão da escola verifica a ociosidade da vaga (improbabilidade de ser ocupada no ano letivo corrente ou no ano seguinte). Se não for ociosa, verifica-se o impacto financeiro da concessão de bolsa. Se os riscos forem aceitáveis, é feito o passo seguinte.
2. A gestão da escola verifica eventuais necessidades do aluno, e se há condições de atendê-los com segurança. (Por exemplo, a escola não pode se comprometer em fornecer lanches, cobrir custos adicionais, oferecer atendimentos especializados extraordinários, etc.). Se a escola pode atender, então o pedido é passado à Comissão de Bolsas. 
3. A Comissão de Bolsas avalia se a família cumpriu compromissos anteriores com a escola ou a mantenedora. Também verifica se houve contribuições positivas em projetos do Instituto Caminho do Meio. Essas informações serão consideradas nos passos seguintes de análise do pedido.
4.  A Comissão de Bolsas avalia a consistência das informações oferecidas no pedido.  Se houver inconsistências ou informações insuficientes, a comissão pode rejeitar definitivamente o pedido, ou solicitar mais documentos ou informações.
5. No pedido de bolsa, a família deve informar o valor mensal com o qual pode contribuir. A Comissão de Bolsas avalia se essa  proposta corresponde de maneira justa ao contexto financeiro apresentado. Depois, verifica se a contribuição equivale proporcionalmente a valores pagos por famílias de contextos similares. Por fim, investiga se a família tem potencial de formar uma rede de apoio financeiro, para que possa elevar a contribuição. Se houver não houver mérito no pedido, a comissão pode rejeitar definitivamente o pedido, ou preparar uma contraproposta. Se houver mérito, ou aceitação da contraproposta, a família será classificada para receber a bolsa, ou entrar na suplência.
6. Se a análise for positiva em todos os passos acima, é feita uma ordenação entre todos as famílias que solicitam bolsa. Com base nessa ordem, a escola define quem recebe bolsa e quem fica na suplência.

Quem e por quanto tempo é feita a avaliação

• A comissão é formada pela gestão da escola, diretoria da mantenedora e convidados. 
• A análise de solicitação de bolsas pode demorar até três meses. Para quem solicitar até novembro, as análises serão concluídas até final de dezembro.